Minha “sexandthecitymania” começou lá por meados de 2005 por pura culpa do então namorado, hoje marido, que mal intencionado para usufruir em paz algumas horinhas de joguinho de computador, me chegou em casa com 3 opções de séries de tv americana para eu ficar bem distraída. Querem conhecer a historinha? Então vem comigo que o post de hoje é longo!
Pois bem, naquele dia ele me trouxe: 1) Dawson’s Creek; 2) Friends e 3) Sex and the City. Só lembrando que até então não estava acostumada a assistir nenhuma série e até tinha algumas vezes passado a vista nas três acima, mas sem sucesso.
Pensei, hum... Dawson’s é série de pré-adolescente, fala sério, namorinho de janela, descartei na hora! Quanto à Friends, eu confesso para vocês que sempre tive uma pulga atrás da orelha de ser do contra... Caraca, lembra da época da Friendsmania? Eu não conseguia fazer parte. Com todo respeito aos apaixonados pela série, eu nunca consegui achar a mínima graça nas vezes que tentei assistir, era algo do tipo: “é pra rir agora”? Daí começava a rir... Seria o problema comigo? Enfim, também descartei.
Terceira e última tentativa – SATC – lembro de ter assistido algumas poucas vezes no canal Multishow, e sempre achei muito apelativa, porém engraçada. Das três séries que eu tinha em mãos ela me parecia a melhor opção e botei para rodar no dvd!
Comecei pela 2ª temporada (a 1ª estava indisponível na locadora) e não preciso dizer que foi vício no primeiro contato e assisti os 15 episódios em sequência e sem intervalos, parecendo uma louca kkkk. O joguinho do namo acabou e eu ainda estava lá, feliz da vida!
Me identifiquei com a série e com as histórias das personagens de tal maneira, que já estava apaixonada à partir daí. No primeiro contato achava que a minha queridinha seria a personagem Charlotte York (Kristin Davis), por ser a mais “certinha” das quatro, mas foi a Carrie (Sarah Jessica Parker), ah a Carrie, a grande responsável por fazer a série tão maravilhosa e tão pertinho da vida real...Já me sentia com a “síndrome de Carrie Bradshaw!”
As primeiras temporadas, primeira e segunda especificamente, são mais voltadas aos temas que envolvem mulheres solteiras, independentes, sexo casual e outras coisitas mais. Da terceira em diante a série vai ficando mais “suave”, sabe? As personagens ficam mais chiques e Carrie passa a ser referência absoluta de moda! As histórias de cada personagem se montam e daí começam os dilemas, as dores, os amores, enfim, aquelas coisas gostosas que todas nós amamos. Os temas casamento e filhos passam a ser cada vez mais frequentes.
Quem, apaixonada pela série como eu, não fica louca com episódios como o do casamento do Big com a Natasha (e chora junto com a Carrie), do “ataque da mulher de 1,80cm” quando Carrie percebe que a esposa de big, em que pese ser linda, alta e uma super model, não seria, digamos, “um exemplo de inteligência” rsrs, e o clássico “a verdadeira Carrie” em que Bradshaw cai na passarela enquanto desfilava para Dolce&Gabbana.
E, é claro, os episódios finais da série, na 6ª temporada, “uma americana em Paris, partes 1 e 2” em que Carrie vai se aventurar com o Russo Alexander Petrovsky em Paris e, ao levar um tapa do canalha, é salva por Big que, descobrindo que ela é o amor de sua vida, vai buscá-la para levar de volta à Nova Iorque e para as suas “3 garotas”. Como não chorar copiosamente quando Mr. Big, em plena Paris, diz: “Carrie, you’re the one!!” Aiiin....
E os amores gente? Aidan, Jack Berger, Petrovisky, Big e outros. O Aidan, claro, o mais fofo e apaixonado. Mas desculpem-me as pro-Aidan, eu sempre torci pelo Mr. Big! Eu sei, eu sei, ele machucou muito a Carrie, mas quem nunca teve um Mr. Big em sua vida? O amor tem dessas coisas.
É isso que aproximou tanto SATC de mim, a identidade com os temas abordados e, além disso, as inspirações de moda, principalmente de Carrie, que ficou cada vez mais fashion e chique, usando looks de tirar o meu fôlego...
Sex and The City – The movie
A tão esperada estréia foi em maio de 2008 e papai do céu, sabendo da minha paixão enlouquecida, foi bom o suficiente comigo de calhar de eu estar morando nos Estados Unidos na época. Não precisao falar que, nesta data, lá estava a Luzinha em NYC!
Os tickets foram comprados com bastante atencedência e minha estréia foi em alto estilo em um cinema de Manhatan, na sessão das 19hs. Aí foram aventuras à parte como o maridão sendo um único “homem” do cinema, a mulherada fazendo torcida, os gritos (inclusive os meus!! Rsrs) quando o filme começou, os looks “Carrie inspired” pelo cinema, enfim, coisas de real fã.
Fora o fato das diversas coincidências de Carrie comigo rsrsrs (gente, ela e Big casaram no mesmo ano que eu e meu marido, hellooo??), o filme foi emocionante em diversas partes, das quais destaco o início quando é feita um restrospectiva da série e da história das personagens para quem estava tendo contato com SATC pela primeira vez (eu chorei nesta parte, pode?), o vogue shot dos vestidos de noiva em Carrie, o casamento frustrado, o pedido feito no closet selado por um par de Manolos.
Sex and the City 2
Ouvi muita gente falar que preferiu o segundo filme da série. Que é mais engraçado, isto é fato. Mas como verdadeira apreciadora posso dizer que a primeira versão é mais fiel à série, e é a minha verdadeira paixão.
SATC 2 mostra as personagens mais maduras, estabilizadas no casamento (com exceção de Samantah, é obvio!), assuntos como reposição hormonal e crises normais do matrimônio vem à tona, mas foge um pouco do cenário Nova Iorque e da história, não sei. Gente, o que é aquela cena das mulheres no mercado de Abu Dhabi? Forçada demais, não acharam?
Um destaque para o tãaaao desejado closet, no apartamento de solteira de Carrie e o mais atual, no lar de Mr. and Ms. John Preston.
É isso gente, a paixão continua e vira e mexe pego minha coletânea da série ou meu dvd do 1° filme (em blue-ray, lógico! Rsrs) e assisto, choro, dou risada, mostrando que não importa quantas vezes eu assistir, a série produzirá o mesmo efeito sobre mim rsrsrs! Brinco que a primeira vez que assisti ao filme eu estava em êxtase e não prestei atençãm em nada, a segunda serviu para prestar atenção na história, a terceira para notar os looks, e o dvd em casa serve para assistir toda vez que eu quiser me inspirar na roupa, no cabelo, no make rsrsrs.
Até tentei me apaixonar por outras séries (mas fazer o que, sou mulher de um amor só). Tentei ficar apegada à Desperate Housewives, mas faz tempo que não assisto (quero voltar). Nem me venham com série de aventura, policial, tipo 24hs, lost, prison break kkk.... Assistir série é um momento de relax total pra mim, quero fugir dos problemas e compromissos do dia, ou seja, quanto mais futilidade melhor!
E Hoje?
Atualmente venho assistindo The Kardashians, mais especificamente a temporada Kourtney & Kloe hit Miami, que passa aqui pelo E! Entertainment. A série é bem louquinha, mas me satisfaz e já peguei Kourtney Kardashian como inspiração fashion. Fora que serve para exercitar bastante meu inglês, e não permitir que eu o esqueça (never!), além do fato de me ajudar a matar a saudade de Miami (ou me dar mais saudade ainda???). Loving it so far...
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