Porque feminismo tem tudo a ver com feminilidade

sábado, 22 de janeiro de 2011

Afinal, o que nós queremos?


Hoje me deparei com um comentário de uma menina no blog dia de beauté da Vic Ceridonho que me fez refletir um pouco. O post falava sobre a nova coleção de batons da Contém 1g, que conta com diversas cores lindas, tanto tanto, que fica difícil de escolher uma só.

Então a moça, que morava fora do Brasil, dizia assim: "Quando eu morava no Brasil era um drama por causa de MAC,Dior, Chanel... agora é um drama por causa do Duda Molinos, Contem 1 Grama, Tracta, Impala e as roupas Brasileñas que fazem um mega sucesso lá."

Daí me lembrei que eu era extamente assim. E começava desde as revistas: contigo? Caras? Quem? Corpo a Corpo? Ficava desesperada por elas e minha mãe, tadinha, tinha que ir carregada toda vez que ia me visitar.

Hoje sou capaz de pagar 20 reais numa Life&Style que vende por $1.99 nos Estados Unidos ou numa Instyle, Elle americana e Vogue... A Saraiva agradece!

Aí vinha o desodorante. Por toda minha vida usei o dove antitranspirante e quase morri quando vi que não vendia lá, já que eles são bem rígidos com sprays. Levava aos montes na mala quando voltava do Brasil. Lembro que a mocinha da farmácia me olhava com uma cara de......hã?

Sabonete em barra? Mesmo com um milhão de opções cheirosas, baratas e phynas por lá, eu tinha sempre que voltar para o meu Granado glicerina e mel, que acho incomparável e um dos únicos que nao me dá alergia.

Me abalava para os mercadinhos brasileiros atrás de Risqué e Colorama, e passava batido nos Sally Hanses, OPI e Essies da vida.

Roupa de modinha, biquini e roupas íntimas tinham que ser brasileiros!

Agora, cá estou eu, tentando não surtar toda vez que entro na sephora.com, nordstrom.com, ou quando a maccosmetics me manda um e-mail informando que tem novos "deals" para mim! Ui...

Sonho com a Zara Internacional e seus precinhos incomparáveis, com a Antrophologie, com a Forever 21, Gap, Banana Republic, o Steve Maiden. Em lavar os olhos e a alma nas vitrines da Louis Vuitton, nos Louboutins, nas cores de esmalte Chanel.

Mas o fato é: devemos dar muito valor ao que temos AGORA. As marcas de cosméticos nacionais estão supreendendo pela variedade e qualidade dos produtos. A matéria prima e a mão de obra são brasileiras, o que deveríamos valorizar mais. Voltar os olhos pra cá só tem pontos positvos, pois contribuimos para o efeito cascata de termos cada vez mais opções.

Claro que um MAC, um Dior, um Chanel de vez em quando não faz mal a ninguém..hahaha.


Afinal, o que nós queremos, hein?



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